sexta-feira, 31 de julho de 2020

Esporte da Escola



Texto escrito por @teo.pimenta
Há uma discussão relacionada ao esporte na e da escola, assim, o esporte na escola acaba por reproduzir os valores do esporte de alto rendimento nas aulas e o esporte da escola deve ser ressignificado e transformado, assim, ser construídas pontes para a inclusão. 

O esporte como uma ponte de transformação social, que busca a inclusão como um dos seus objetivos irá olhar para os menos habilidosos, aqueles que teriam pouco espaço dentro das aulas de educação física. Os menos habilidosos sem oportunidade ficavam na arquibancada assistindo, ser ter a possibilidade de obterem experiências corporais. Esta dinâmica e configuração deve ser revista e criada outras possibilidades com o esporte. 

O esporte dentro do universo educacional pode contribuir na formação de crianças e adolescentes com práticas bem executadas dentro da escola, para todos, não apenas o grupo dos mais privilegiados, os mais habilidosos. Para isso acontecer, ressaltamos, o esporte  tem que ser transformado, ressignificado, por si só, o esporte apresenta valores diferentes. 

Os valores propagados relacionados ao esporte de alto rendimento, como: exclusão, vitória a qualquer custo, resultados, foco no rendimento e desempenho, afastam os menos habilidosos, quando falamos de esporte de alto rendimento temos a ideia que um pequeno grupo, apenas os mais habilidosos chegaram a ter benefícios de uma vida esportiva, por sua essência excludente poucas pessoas avançam e participam desse processo. 
 
O esporte da escola deve dialogar com os princípios deste universo, o professor de educação física deve estar atendo as transformações necessárias nas práticas e vivências, no espaço escolar o esporte deve ter um caráter, uma essência educacional.

Refletindo o esporte como um direito, todas as pessoas deve se beneficiar do esporte, desta forma, o esporte da escola pode contribui nesta construção social. 

Mas para isso acontecer o esporte da escola terá que se contrapor aos valores do esporte de alto rendimento, ser diferente, incluir todas os alunos, nesta perspectiva, o esporte passa a ser uma fonte de auxilio os desenvolvimento e formação humana. 

Dentro dessa proposta a ideia que é o esporte da escola deve ser construído pela/na escola, de forma diferente da ideia convencional. É lógico que não queremos demonizar o esporte de alto rendimento, para queremos repensar o esporte escolar, num sentido de gerar benefícios a todos, não apenas aos mais habilidosos. 

E especialmente dentro da escola o esporte é um desafio para o professor de educação física na atualidade, em especial os que buscam transformá-lo e ressignificá-lo para algo educacional e para todos.

O Instituto Esporte Vale atua no ensino do esporte, acredita no poder transformador do esporte. Você que compartilha dessa ideia, siga o IEVALE nas redes sociais, compartilhe nossos conteúdos e contribua para juntos avançamos no diálogo sobre o esporte.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

A importância da metodologia no ensino do esporte



Texto escrito por @teo.pimenta
Num passado recente, metodologia no ensino do esporte era secundários, mero cumprir protocolo e possuía um papel coadjuvante no processo de ensino e aprendizado, como consequência, não era dada a devida importância, as ações pedagógicas eram pouco discutidas e refletidas. O ensino do esporte era baseado em propostas com ênfase num ensino fragmentado, sem contexto especifico, em especial, algo desenvolvido ao acaso. 

Metodologias com ênfase na ideia cartesiana eram propagadas, difundidas e pouco questionadas, que logo se mostrou limitado nos sentido da sua contribuição na construção do jogador inteligente corporalmente. Parte dos professores tinham o entendimento que ensinar fundamentos do jogo separadamente seria gradativamente compreendido o todo, ensinar por partes seria menos complexo para o aprendizado, especialmente para os iniciantes, desta forma, o impacto foi a disseminação do método parcial no esporte brasileiro, algo que ainda ronda o cenário de ensino, num modo geral, em nosso país. 

Cabe destacar nesta reflexão as mudanças metodológica na educação física contribuiu para o olhar direcionado para quem aprende e não apenas ao que é aprendido, neste sentido, houve uma valorização da metodologia empregado no ensino, assim, apresentando novas possibilidades com relação a organização do processo de ensino e aprendizado. Desta forma, elementos como: conteúdo, objetivo, avaliação e recursos pedagógicos devem ocorrer em sinergia com proposta que busquem desenvolver o protagonismo, autonomia, socialização e cidadania da ação pedagógica. 

Neste contexto, surgem propostas de ensino que visem a participação ativa do aluno no seu processo de ensino e aprendizado, necessariamente, estimulando o aluno ser protagonista das ações pedagógicas. E há necessidade de se produzir e desenvolver esportistas autônomos, inteligentes corporalmente que são capazes de resolver problemas que surgem no contexto do jogo.

Ideias como se aprende a jogar jogando e na brincadeira se aprende brincando, não surtem efeitos na implementação no ensino do esporte de estratégicas que valorizem os jogos e brincadeiras nas escolas de esportes, pelo contrário, observamos o lúdico sendo pouco desenvolvido neste contexto. Cabe destacar que jogar e brincar, além de ser um direito da criança, é algo essencial para o seu desenvolvimento humano. 

O jogo e a brincadeira permitem que a criança construíam, estabeleçam, discutam e consequentemente aprendem a respeitar as regras combinadas no desenrolar das relações estabelecidas. Com o estímulo de jogos e brincadeiras os alunos constroem símbolos, sentidos, significados, vivencia momentos que podem contribuir na construção de valores, como: confiar, tolerar, respeitar, aceitar e cuidar. E também além de ensinar a jogar determinado esporte, podendo ser meios para a construção de valores humanos, como: ética, honestidade, generosidade e solidariedade. 

O professor desenvolverá ser formado para tornar-se capaz de liderar a gestão do processo de ensino e aprendizado, monitorar as ações dos alunos, seu papel será tornar o ensino cada vez mais desafiador ao aluno, assim, atingir gradualmente os objetivos propostas para a formação do mesmo, algo a longo prazo.

Escolas e clubes esportivos não cometam os mesmos erros do futebol, ser imediatistas. Fica claro e evidente quando vemos a indecisão dos dirigentes esportivos ao repor um treinador demitido, em especial nos momentos proporcionados pelos maus resultados, demoram para repor essa peça importante, por não ter a mínima ideia de quem contratar, partes, por não ter um plano de trabalho bem definido, neste caso, possuem pouca clareza do perfil profissional desejado e demonstram suas dificuldades na recolocação dessa peça estratégica no processo.

A partir dessas observações, as escolas e os clubes esportivos de formação em nosso país devem investir na construção de uma metodologia de trabalho. Sabemos que para uma metodologia se tornar eficiente demanda um tempo de maturação, esforço, constância, avaliação, reflexão e incansáveis discussões para se atingir a sua sustentabilidade.

Ressaltamos, os profissionais, em sua maioria, estão procurando se especializar, no entanto, os clubes ou escolas de esporte pouco investem na construção de metodologias, o preço a se pagar, além da pouca probabilidade de se colher frutos na formação esportiva e desenvolver um trabalho sem direcionamento, clareza e intencionalidade. 

O Instituto Esporte Vale atua no ensino do esporte, acredita no poder transformador do esporte. Você que compartilha dessa ideia, siga o IEVALE nas redes sociais, compartilhe nossos conteúdos e contribua para juntos avançamos no diálogo sobre o esporte.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

A participação do aluno no ensino do esporte


Texto escrito por @teo.pimenta
Estimular o diálogo é construir processos de abertura para a participação do aluno, em muitos casos, especificamente nas nossas aulas, nos deparamos com alunos questionadores, inquietos e que nos apresentam, a partir das suas observações, caminhos que muitas das vezes não percebemos, por essa razão, ampliar a possibilidade do diálogo sistematizado, deste modo, estimular os alunos a exporem suas opiniões e possibilitar a participação de todos no processo. 

Abrir espaço para o questionamento das práticas pedagógicas pode ser num primeiro momento um pouco desconfortável, no entanto, procuramos com o diálogo criar novos caminhos metodológicos para o ensino, compreendemos que a imersão no cotidiano não criamos espaço para o diálogo, mas tenha consciência que o diálogo será importante tanto para o professor quanto para o aluno no descobrimento de novas possibilidades.

Por estarmos imerso no processo não enxergamos muitas caminhos metodológicos, neste ter o auxílio de quem está dentro da prática, enxergando, percebendo, sentindo, possibilitará novas formas de organizarmos nossa ação pedagógica e nosso planejamento. No entanto, para contemplarmos essa dinâmica o diálogo deve ser aberto, constante e sistematizado com vistas a buscar melhores alternativas para a partir de uma reflexão a partir da prática. 

No diálogo podemos conhecer quais seriam os interesses, motivações, desejos, medos, anseios e questionamentos dos alunos, a partir desse ponto de partida buscaremos traçar uma intencionalidade no trabalho que deve ser de conhecimento de todos os envolvidos no processo. Deste modo, a participação dos alunos seria de fundamental importância. 

Ouvi-los por meio do diálogo como parte constante do método, uma forma de colher dados diagnósticos que irá contribuir na linha metodológica, construída em conjunto com a reflexão dos alunos após executarem as atividades propostas pelo professor, neste caso os alunos não seriam os meros executores, nem tão pouco, os professores meros fiscalizadores, ambos, seriam parceiros que irão descobrir juntos os melhores caminhos metodológicos. 

Para o diálogo ser efetivo e não um mero protocolo, temos que construir formas sistematizadas e organizadas para realizá-lo dentro de uma proposta metodológica. De forma participativa, juntamente com professor, os alunos irão decidir a partir do diálogo sistematizado os pontos importantes a serem ensinados por meio de ações construídas em conjunto, professor e alunos. 

Entendemos que nada se constrói sozinho, os envolvidos deve formar essa consciência, neste sentido, a construção da proposta pedagógica devem envolver o aluno, pois acreditamos ser o principal interessado nessa prática bem conduzida.

Uma das alternativas seria utilizá-lo antes e após as atividades propostas, uma reunião rápida e objetiva, em formato de rodas de conversa, antes para explicar ou para ilustrar o que vai ser proposto e desejado na ação pedagógica pelo aluno e após ao afinal da sessão, novamente reúne-se o grupo de alunos para avaliar se o desejado ocorreu na aula. Num longo prazo existirá a possibilidade de compreender como ocorre a construção do conhecimento. A utilização das rodas de conversa como estratégia pedagógica demanda um planejamento e o efeito desejado ocorre num curto espaço de tempo, neste caso, é necessário estabelecer uma rotina até o entendimento do aluno da dinâmica estabelecida. Por fim, entendemos que o diálogo sistematizado é ponte para a construção do conhecimento e pode contribuir significativamente no desenvolvimento e crescimento dos alunos, em especial, os inseridos no contexto do esporte.

O professor possui papel fundamental na organização dos diálogos, sendo mediador das rodas de conversa, devemos romper com os paradigmas, deixar de ser mero fiscalizador de condutas do alunos, avançar na sua condição pedagógica e conduzir os alunos ao aprimoramentos dos aspectos técnicos e táticos do esporte, por meio de um conjunto de ações reflexivas com seus alunos. 

O aluno como elemento central do processo de ensino, aprendizado e treinamento, a partir dessa integração com o professor será beneficiado da ação pedagógica, tendo a possibilidade de se desenvolver e se aprimorar. 

O nosso método irá conduzir o aluno no avanço até atingir os aspectos complexos do esporte, sobretudo, o aluno irá obter, a partir das suas reflexões, a consciência de como ocorreu todo esse processo de ensino e aprendizado. Desta forma, compreendemos que o aprendizado constituiu-se de um processo que ocorre continuamente.

O Instituto Esporte Vale atua no ensino do esporte, acredita no poder transformador do esporte. Você que compartilha dessa ideia, siga o IEVALE nas redes sociais, compartilhe nossos conteúdos e contribua para juntos avançamos no diálogo sobre o esporte.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Workshop Digital – Ensino do Esporte



O Workshop Digital Ensino do Esporte tem como proposta desenvolver e contribuir com a formação dos profissionais que atuam ou pretendem atuar no ensino do esporte, com a intenção de auxiliar os profissionais na reflexão dos seus procedimentos metodológicos pertinentes ao ensino do esporte.
 
Conteúdo: 
Pesquisa, Planejamento, Ação Pedagógica e Avaliação; 
Mediação do Processo de Ensino Aprendizado; 
Método Global: o ensino a partir do jogo; 
Aluno(a) como elemento central do processo de Ensino e Aprendizado.

Público-alvo: Profissionais envolvidos e/ou interessados no ensino do esporte.
Data: 25/07/2020.
Duração: 2 horas (das 10h às 12h).
Investimento: R$ 53,00. 


Equipamentos e Materiais: Computador, Tablet, Smarphone e internet. 

Certificado emitido pelo IEVALE

sexta-feira, 10 de julho de 2020

O mercado esportivo brasileiro e os impactos no profissional do esporte



Texto escrito por @teo.pimenta
Há em nossa sociedade uma cultura imediatista, muita das vezes irracional, que reflete no universo esportivo, que deve ser constantemente questionada, mas é importante salientar, sem se pautar apenas nas discussões do futebol e nem nos debates acalorados produzidos pela mídia que tratam as questões de forma superficiais e simplificadas que não contribui para o nosso crescimento profissional.

Assim, devemos nos formar e aprofundar constantemente nos conhecimentos produzidos pela área, procurar produzir estudos de caso, avaliar a essência dos trabalhos de treinadores(as) de destaque e competentes. Insistimos, esqueçam essas discussões propagadas pelas mídias que pautam no joguei ou não joguei, porque, ao partir deste ponto de vista negligenciamos o debate mais profundo e deixamos de avançar nos aspectos importantes. 

O mercado esportivo é desejado, cobiçada e com grande concorrência, portanto, imaginamos que mérito, competência e preparo seriam parâmetros, mas, o ideal está longe do real. Por se tratar de um mercado fechado existem poucas possibilidades de acesso, basta ver a sua capacidade de renovação. De forma simplista, se um mercado tem poucas oportunidades, há uma exigência por profissionais iniciantes altamente capacitados, boa comunicação, com habilidades e competências diferenciadas.

Os mecanismos de avaliação do trabalho de um treinador não poderia ser pautado pelos resultados dentro de campo, mas sim por parâmetros que avaliam a qualidade e competência do profissional.

Este mercado, por razões óbvias, foi construído afirmando o conhecimento prático e negligenciando as reflexões teóricas, mais uma vez ressaltamos, apenas ser jogador não basta para ser um bom treinador esportivo e ser apenas teórico é o mesmo, portanto, partilhamos que a práxis, que trata-se da junção entre teoria e prática seria a fórmula ideal para a formação do treinador, desta forma, a capacidade de refletir as experiências práticas seria o ponto chave para a construção profissional. 

Em síntese, não basta apenas ter vivido o universo esportivo, devemos entender, de uma vez por todas, que as demandas de um(a) jogador(a) é diferente das de um(a) treinador(a). Um(a) treinador(a) tem como premissa entender que a sua função envolve a compreensão dos inúmeros aspectos: físicos, técnicos, táticos do jogo, gestão de equipe, planejamento, organização e sistematização dos trabalhos. 

Entender as demandas do mercado e aprender a observar suas necessidades para questionar pontos relevantes que requer intervenções pertinentes. 

Não devemos nos iludir com a propaganda midiática, devemos ter ciência que toda profissão existe os pontos positivos e negativos. Quem almeja ser um profissional do esporte, deve refletir os seguintes aspectos: quais seriam as possibilidades de acesso a formação, o mercado que quero atuar, nacional e internacional, devo me atualizar constantemente, conhecer a sazionalidade e instabilidade do mercado, por fim, a cultura do resultado e excessiva pressão, em muitos casos, é causa de adoecimento de grande parte dos profissionais.

É importante ressaltar que a instabilidade profissional é parte desta profissão e que é certo que o profissional em seu início de carreira passará por uma forte pressão e se for treinadora esta pressão irá aumentar, muito em razão da barreiras impostas pelo machismo da nossa sociedade.

Com relação a remuneração que em muitos casos é baixa, diferente do propagado por muitos veículos de comunicação, mais uma vez enfatizamos a elite do futebol que não serve de parâmetros dentro de uma realidade de mercado esportivo brasileiro, em específico. 

Tenhamos consciência que deverá o profissional do contexto atual seguir em constante processo de formação, trata-se de um pré requisito para todos os profissionais do esporte. Esperamos ter deixado um ponto para avançarmos nas discussões, assim, você treinador experiente ou novato, comente quais seriam os seus desafios neste complexo jogo do mercado esportivo.

O Instituto Esporte Vale atua no ensino do esporte, acredita no poder transformador do esporte, compartilha dessa ideia, siga o IEVALE nas redes sociais, compartilhe nossos conteúdos e contribua para que o esporte seja um instrumento de transformações sociais.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

É tempo de refletir


Texto escrito por @teo.pimenta
É tempo de refletir, pois estamos iniciando uma nova etapa e abre-se possibilidades de replanejar as ações futuras.

Refletir os aspectos  conceituais, procedimentais e atitudinais que pautam as práticas pedagógicas cotidianas. Rever as metas, se foram atingidas ou não, quais foram os resultados obtidos, etc.

E a pergunta que se apresenta no contexto atual é qual será o futuro no ensino do esporte?

Historicamente o aspecto cultural era o que diferenciava o jeito de jogar do brasileiro e isso foi se perdendo ao mesmo tempo que o mundo foi se globalizando, o ensino padronizando, a competição se exacerbado, o profissionalismo se inserindo, a força e preparação física se intensificando, esse aspectos influenciaram significativamente o processo de ensino do esporte. 

Não estamos julgando esses mudanças socioculturais e tão pouco desmerecendo os trabalhos dos professores que ensinam o esporte. 

Nosso questionamento é sobre essa lógica do esporte que reflete em muitos trabalhos e professores que ensinam o esporte desprivilegiando as características individuais, isso nos custou muito caro e tirou nossa identidade. Vemos poucas entidades esportivas revendo a formação e auxiliando a formação de professores a partir de outras perspectivas, em especial, uma que valorize um esporte para todos.

Essas perguntas vem nos acompanhando, especialmente, quando deparamos com meninos e meninas que aprendem esporte, perguntamos como e para que aprendem o esporte, juntamente refletimos quais os impactos das mudanças e transformações sociais no ensino. Questionamos a tentativa de seguir e manter uma padronização, algo que nos incômoda profundamente.

Reconhecemos a dificuldade de construir, executar e planejar ações eficazes e eficientes. Assim, ressaltamos que ser professor não é tão simples assim como muitos imaginam, como senso comum e a mídia propaga de forma simplista pautada no resultado e sucesso esportivo, pela lógica do resultado, valorizando o professor que ganha e desvalorizando o que perde uma competição esportiva. Essa cultura de simplificar o trabalho, construí uma visão superficial,  impossibilita um olhar aprofundado da ação pedagógica. Ressaltamos que a lógica do resultado, do perder e ganhar não pode ser um parâmetro que para definir a qualidade do trabalho executado por um professor. Temos que criar outros indicadores avaliativos. 

Sabemos das inúmeras variáveis que estão em jogo na formação de um esportista, assim, é importante, antes de de mais nada, construir uma cultura que ensine os valores positivos do esporte, trata-se de algo pertinente para o contexto atual. 

Destacamos que a formação esportiva além de enfatizar uma harmonia entre os aspectos físicos e táticos, deve-se também observar o desenvolvimento sistemático dos aspectos psicossociais e a construção dos valores necessárias para a vida em sociedade.

O método de ensino não pode desconsiderar a cultura, o contexto na formação e deve investir na formular, aplicar e organizar metodológica no ensino do esporte, assim, observação e avaliação irão fazer parte constante do processo de ensino-aprendizagem e auxiliá-lo na definição dos caminhos e tomadas de decisões referentes a seleção dos procedimentos didático-pedagógicas utilizadas. 

O debate é contínuo com vistas a um projeto maior não apenas visando o utilitarismo do esporte, ou a formação de mão e pé de obra especializada para ser explorada. Mas como mencionamos, são muitas as variáveis e vemos apenas o que é visível, devemos nos aprofundamos nos debates sobre da ampliação das possibilidades didáticas, pedagógicas e metodológicas. Por fim, devemos buscar enxergar para além do jogo, conforme disse Nelson Rodrigues: o pior cego é aquele que só vê a bola.

O Instituto Esporte Vale atua no ensino do esporte e acredita no seu poder transformador. Você que compartilha dessa ideia, siga-nos nas redes sociais, compartilhe nossos conteúdos e contribua para que o esporte seja um instrumento de transformações sociais.

Participe da nossa comunidade pelo WhatsApp e auxilie o Instituto Esporte Vale neste grandioso desafio, maiores informações (12) 98853-4173.

Acreditamos no poder transformador do esporte.

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