Texto escrito por Gabriel Silva
Desde 2004, a formação em educação física foi dividida entre o curso licenciatura e bacharelado. Esta divisão ocorreu na busca de atender a demanda das escolas e colégios, pois a maioria dos profissionais que nas oportunidades possuía a formação “plena” optava por atuar na área do bacharel carecendo a área da licenciatura. Por consequência, o período de graduação dos licenciados reduziu de 4 para três anos, enquanto o bacharel se manteve em oito semestres.
Atualmente, segundo dados do CONFEF (Conselho Federal de Educação Física), há 390.766 registros profissionais ativos de pessoas físicas no Brasil e 43.320 pessoas jurídicas.
Uma pesquisa realizada no final de 2018 pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) elaborado pela Secretaria do Trabalho, apontou que a educação física está em sétimo lugar entre as posições que mais obtiveram contratações formais, sendo um total de 12.205. A liderança coube a Enfermagem que obteve 23.533 contratações formais.
Apesar destes números significativos, cabe uma reflexão, como melhorar em suas respectivas áreas a ampliação ou desenvolver novas possibilidades de atuação e como ingressar no mercado aqueles que ainda não obteve tais oportunidades.
A primeira observação da qual apontamos é a especialização e se atualizar constantemente. Ao se especializar e se atualizar o profissional tem a capacidade de observar as possibilidade de atuação e oportunidades, ou seja, melhora seu entendimento das demandas o mercado de trabalho e também poderá aumentar a sua credibilidade perante ao público, gerando diferenciais em um possível processo de seleção.
Há inúmeras possibilidade dentro do mercado, desde migrar para pesquisas, ciências e até a literatura. Aliás, na produção de um bom livro ou algum outro conteúdo literário que envolva a Educação Física pode-se gerar meios de faturamento. Outras opções são a aplicação de cursos; palestras; aulas particulares; treinamento (em diversos aspectos); Enfim, ficará sempre o convite para o profissional se reinventar dentro de sua modalidade de atuação.
Vale ressaltar que o mercado de trabalho atualmente tende a oscilar perante a tal realidade econômica do país. Tudo isso nos leva de volta a mesma reflexão: Como se reinventar?
Embora rendimentos financeiros seja o alvo principal, o marketing pessoal pode ser uma importante estratégia no atual cenário. Prestar serviços a favor da sociedade de maneira gratuita e espontânea pode gerar identificação do profissional com um eventual público futuro. Além de contribuir na aquisição de experiência. Ser útil socialmente e poder desenvolver possibilidades de atuação num futuro próximo.
Entretanto, todas estas alternativas está interligado aos estudos, isto é, independente das estratégias do profissional o aprendizado e a obtenção de novos conhecimentos são imprescindíveis. Quanto mais dominar dos conteúdos da área da qual pretende atuar, melhores serão os resultados. E neste processo, possivelmente haverá a necessidade de investimentos financeiros. Porém basta saber analisar a diferença entre preço e valor.
Portanto, sempre haverá oportunidades do profissional no mercado de trabalho, desde que se reinvente constantemente e não entre na zona de conforto. Deixe suas sugestões dos possíveis campos de atuação para o profissional de Educação Física.
Gabriel Silva é licenciado em educação física pelo Centro Universitário Módulo e idealizador do Projeto Joga Mais que a partir da prática do futsal procura contribuir na formação de crianças e adolescentes de Ubatuba/SP. Email: prof.gabrielsilva@outlook.com
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